Vicente Telles e o IEIJ no Projeto Guerra do Contestado

" Vicente Telles é neto de protagonistas daquele episódio sangrento que no início do século passado fez milhares de vítimas, em sucessivas batalhas de brasileiros contra brasileiros, ou irmão contra irmão, como ele poetou.

No Sítio Histórico do Contestado, Vicente Telles dá aulas de História aos visitantes, entre eles muitos alunos, que são seus preferidos. "

(leia mais em http://www.jornaldebeltrao.com.br/noticia/218830/eu-quero-saber-das-causas-da-guerra-e-estranho-que-ninguem-me-contesta)

Como não podemos ir para lá, O sr, Vicente nos enviou vários materiais que estão sendo utilizados para compormos o trabalho - desde curiosidades até a trilha sonora do nosso PIA.

Abaixo a mensagem enviada pelo pesquisador:

"Prendada professora MR kyoto: Amanhã colocarei no correio - SEDEX - o material prometido antecipando meu agradecimento pela parceria. É importante enfatizar, desde logo, que a história do Contestado foi propositalmente omitida pelos poderes da corrupção,( malária dos povos de moralidade podre), exatamente para que a posteridade não viesse tomar conhecimento das barbáries praticadas. Ao longo de um século produziram mais de 400 livros sobre o tema, na maioria um copiado do outro, consequentemente produziu-se mais livros de livros do que da história. Fala-se mais , ou quase só dos efeitos, isto é, das consequências e quase nada das causas. Nós nos atemos nas causas, extraindo do ventre da história os exemplos de bravura, pertinácia, coragem dos verdadeiros heróis, mártires e santos que depois de legarem ao Brasil o território pela efetiva presença física nele receberam como recompensa o genocídio. Em assim sendo, dividimos a complexa
 e extensa história em 3 veies: INFORMAÇÃO (isso que as Escolas oferecem); a DEFORMAÇÃO (quando o assunto é escamoteado, falso); e  FORMAÇÃO (foco do nosso trabalho) , buscando despertar o sentimento de brasilidade, ética, civismo e moralidade) direcionado à formação do  CARÁTER, infelizmente ausente na  na instrução formal  de nosso país, haja visto a perniciosa e endêmica corrupção que assola o país e rouba nosso orgulho. Insistimos em afirmar que a  INSTRUÇÃO, apenas, desacompanhada da FORMAÇÃO DO CARÁTER é mais nociva à sociedade e à pátria do que a própria ignorância. O livro,  O FACÃO E O FUZIL,  que estou anexando ao CD,  inclui uma palestra que proferi aos alunos de uma escola de Chapecó-SC,  cuja autora, uma professora dessas guerreiras, identificada com o exemplo encontrado no seu e-mail, que evidencia  a fibra desse Instituto. Surpreendeu-me aquela professora com  publicação do referido livro. Na parte das
 informaçõe sn o percurso dastrilhas tem algumas aberrações por parte da informante, contudo não compromete o resto. É verdade que o meu trabalho  não tem o cunho acadêmico, pois sou um rábula que age mais pela voz do sangue do que pela competência. (Rábula, termo pouco conhecido, foi usado quando na guerra  do Contestado havia o julgamento de um réu. Na falta do juiz, do advogado, do promotor, etc., essas funções eram  desempenhadas por alguém que sabia ler e assinar o nome. O livro revela meu local de trabalho - MEMORIAL, residência e cenários  do entorno e menciona que trabalhamos com os recursos desse CD, encenações, teatro, reconstituições, etc., de sorte a envolver o discípulo, tal como vocês pretendem fazer com eles na festa  junina  no mês de junho.   Creio que me excedi na resposta, mas este é meu jeito de rábula.  Abraços ao seu elenco. Vicente Telles"

Um agradecimento carinhoso ao Pesquisador Vicente Telles por ter apadrinhado o nosso trabalho.

 

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